domingo, 11 de outubro de 2009

Tira ela de mim...

Estas últimas duas semanas foram um tanto pesada para mim. Acordei às 5h30, como velhos tempos em São Paulo, capital. Na verdade, eu não estava mais acostumado a levantar-me neste horário. Pois bem, estava na terceira fase de um curso de capacitação técnica, em General Pacheco, na GBA (Grande Buenos Aires).

Tirando todo o cansado de estudar a parte durante a noite, foi bom pois aprendi novas técnicas e sistemas e revi conhecimentos que já estavam esquecidos e tinham um par de teias de aranha na minha massa encefálica. É certo que me deu mais vontade de especializar-me em alguns temas e aprofundar os conhecimentos em temas que eu gosto de estudar.

O que mais me chamou a atenção esta semana foi o meu humor frente ao das pessoas que me circundam no dia-a-dia. Percebi que o humor está em função direta do ambiente e dos costumes que cada um traz em si.

Ainda não sei precisar o que realmente passou comigo, mas eu senti um vazio muito grande cada vez que chegava em casa. Pode ser pois sempre gostava de chegar na casa dos meus pais, onde eu morava em São Paulo, com algum doce ou salgado, e gostava de vê-los se estavam bem, e também gostava de ser recebido pelos gatinhos na porta da cozinha que vinham em minha direção ou miava quando chegava ao acender a luz.

Aprendi esta semana que viver sozinho não é tão difícil, porém não é tão simples assim, pois a gente vive em função de outrem para tudo funcione bem, como, por exemplo, o porteiro (ou encargado do prédio) que tem limpar e ordenar o prédio, avisar dos problemas da vizinha, do vazamento de água fria do banheiro para o apartamento de baixo, etc.

Falando nisso, minha estava fazendo uns estalos, uns "tak-tak" importantes quando me movo. Regulei de todas as maneiras, mas o jeito é comprar uma cama nova, de preferência uma de casal. /rsrsrs/

As aulas de samba no pé, vão bem, obrigado. Já as de samba de gafieira, ainda é um desafio, algo para desenvolver, pois é uma dança muito fina, elegante. Diana me disse que depois que se aprende o básico, o resto é uma "pavada". Vamos ver, então. Ontem, até arrisquei a dançar zouk, com a Didi. Ai, ai...

Bom, por outro lado, dormi triste pois soube que nem tudo o que desejamos podemos ter tão cedo. Eis meu velho lema de volta a tona: respeito, mas não aceito.

Sigo adiante, um pouco abatido, mas consciente que a vida continua mais uma vez.

Tá a música da semana:

http://www.youtube.com/watch?v=DL_lDgrLRMc

A gente se vê!

Um comentário:

Will disse...

parabens por todas essas coisas novas folha, mas alexandre pires não dá né? acho que nunca vai se livrar do mau gosto.
Um super abraço, cheio de saudade
Will.